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Desenvolvimento do Paraná

“No cabo de uma enxada
No volante de um caminhão
Na escola em construção
No risco de uma estrada
O meu Paraná eu traço.”

Este trecho do poema Paranista, de Jamil Snege, resume em poucas palavras o povo paranaense. O poeta soube transcrever o que acontece cotidianamente neste Estado. Nem de longe, ele imaginaria que o escrito faria ainda mais sentido em um ano de crise como pelo que passamos.
O resto do Brasil passa por dificuldades financeiras, fato que não é tão sentido no Paraná. Por quê? Por que nós temos um povo trabalhador que ama o seu chão. Além disso, é claro, o Estado foi o primeiro a realizar os ajustes nas contas públicas e, agora, é o primeiro a apresentar sinais de recuperação.

Os números apresentados pelo Paraná são empolgantes. Nas mais diversas áreas como agricultura, indústria, geração de empregos, entre tantas outras. Apenas no mês de abril, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), divulgou pesquisas de resultados muito positivos.

Os paranaenses possuem ligação direta com esses resultados. Na economia pessoal, a poupança cresceu 21,9% desde 2011. Com dados do Banco Central, o saldo depositado na caderneta de poupança dos paranaenses aumentou 81,85% entre janeiro de 2011 e janeiro desse ano, somando R$ 38,3 bilhões aplicados.

Os municípios mesmo com a drástica redução de repasse do Governo Federal, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), também apresentam bons sinais de recuperação econômica. Muitas cidades aumentaram a geração de ICMS. Os 20 municípios que mais geraram ICMS respondiam por 92,75% do total do imposto arrecadado no Estado. O levantamento do Ipardes considerou o valor arrecadado de ICMS pelo município, não contempla as transferências do Estado do imposto (cuja cota-parte dos municípios é de 25%).

O carro chefe do Estado, a agricultura, também está em alta. O Paraná é o maior produtor de soja do mundo. A colheita de 3,6 toneladas por hectare, supera em 4% a média colhida nos Estados Unidos, maior produtor do planeta, que atingiu 3,5 ton/hectare. O volume médio paranaense também é 11% superior à média brasileira, que alcança 3,2 toneladas/hectare.

Mesmo com tantos números positivos, nenhum deles seria possível sem o empenho da população. A indústria precisa de quem produza, o crescimento da poupança se dá a partir da economia feita no dia a dia, que a partir dela, faz a roda econômica girar. A arrecadação do ICMS está diretamente ligado ao consumo, a atração de empresas para o Estado e, consequentemente, o aumento no número de empregos.

Agora, a agricultura, a nossa menina dos olhos, depende do emprenho do homem do campo, do seu amor pela terra, seus cuidados e que também gera empregos, ICMS, aquecimento na indústria de máquinas e que nos prove com alimentos.

A crise existe. Já a vimos e estamos passando por ela, porém, não podemos desistir do nosso País e, principalmente, do nosso Estado. Este é o momento da união, da junção de esforços para o bem maior: os paranaenses.

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