Estamos entrando no segundo semestre de 2017. Se fizermos um pequeno retrospecto, veremos que as coisas não foram muito boas. Porém, alguns pontos precisam ser lembrados e, principalmente, não podemos perder a esperança de dias melhores no nosso País.
Um item que chama muito atenção, ocorrido nos últimos dias, é o recuo da inflação. Pela primeira vez em 11 anos, houve uma deflação, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de -0,15%. Em 12 meses, a inflação acumulada em junho foi de 3,14%.
Talvez isso não tenha nem afetado o bolso do paranaense e você nem tenha percebido a redução, mas ela é muito importante para que haja uma elevação de poder de compra das pessoas e assim, a roda da economia volta a girar.
Como consequência desse recuo o Conselho Monetário Nacional (CMN), reduziu a meta de inflação para os anos de 2019 e 2020. Para o ano que vem, a meta de 4,5% ao ano ainda será mantida. Em 2019, a meta será de 4,25%. Em 2020, de 4%.
Estamos vendo uma melhora na economia nacional e as projeções para o ano que vem, são bem melhores. Depois de dois anos de recessão, a economia está reagindo e se preparando para crescer.
A expectativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), é um avanço de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e elevou a projeção de crescimento da economia de 1,5% para 1,7% em 2018. Claro que tudo isso depende de uma série de fatores como a estabilidade política e as reformas necessárias para o Brasil.
As reformas são necessárias para que as leis evoluam e sejam correspondentes ao tempo que vivemos. Acredito que seis pontos precisam de reformulações: tributos, previdência, política, economia, orçamentária e trabalhista. Essa última já aprovada.
Precisamos evoluir quando falamos dos tributos pagos em nosso País. Atualmente, os tributos existentes são os mesmos de nações com renda per-capita muito acima do nosso. É necessária também a modernização dos sistemas tributários, os de cobranças e os de prestação de contas, já que a população precisa entender de que forma a sua contribuição está retornando a ela em forma de benefícios públicos.
Defendo um Novo Pacto Federativo, para que as distribuições das obrigações sejam rediscutidas. É inadmissível um município sozinho, ter que investir na educação, saúde, segurança, e outros serviços, com a distribuição tributária que está definida. Atualmente, a União arrecada 69% da Receita Fiscal, ficando apenas 31% restantes para os demais entes federativos que são os Estados e Municípios.
Precisamos pensar grande para o nosso Brasil. E todos nós precisamos estarmos envolvidos nessas transformações. Começa em nós a mudança de toda a nação. É preciso abandonar velhos hábitos para que possamos cada vez mais, evoluir nosso País e nós, brasileiros, sermos cada vez mais respeitados aqui na nossa terra natal, e principalmente, fora dela.