Paulo Litro destaca força da economia paranaense no cenário nacional

O deputado estadual e presidente da comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa, Paulo Litro (PSD), destacou nesta quinta-feira (17) que o Paraná alcançou o patamar de quarta maior economia do Brasil, ultrapassando o Rio Grande do Sul, e registrou sua maior participação na história do Produto Interno Bruto (PIB) nacional com 6,412%.

Os dados são referentes ao ano de 2020 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (16). O Paraná foi superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, unidades da Federação cujas dimensões populacionais são bem maiores.

“Por meio do diálogo e trabalho do governador Ratinho Junior e sua equipe com a Assembleia, prefeituras e sociedade civil, o Paraná foi exemplo em todo Brasil. Com uma política séria, nosso estado superou os desafios da pandemia, ampliou sua estrutura, atraiu investimentos da iniciativa privada e promoveu projetos e leis que incentivaram a produção estadual”, destacou Paulo Litro.

Perspectivas

De acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a expectativa é que o ritmo de crescimento econômico paranaense em 2021 e 2022 resultem na manutenção do estado como a quarta maior economia do país. As pesquisas trimestrais realizadas pelo Instituto mostram que o PIB paranaense cresceu 2,94% no segundo trimestre de 2022.

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Paraná atingiu, em 2021, o maior patamar de sua história, totalizando R$ 180,6 bilhões. No mercado de trabalho, o Paraná chegou a esse ano com um estoque de 2,9 milhões de empregos formais. Esse valor é o recorde da série histórica do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

“O Paraná mostra o caminho para a recuperação econômica do país com a execução de políticas públicas responsáveis, gestão fiscal e estrutura produtiva, que resultam no fortalecimento do nosso agronegócio, comércio e indústria, gerando emprego e renda para a população”, disse Paulo Litro.

A força do agronegócio

Não há dúvidas que o mundo inteiro sofrerá as consequências econômicas causadas pela pandemia do coronavírus (covid-19), uma vez que as necessárias ações de quarentena para conter a sua disseminação afetam diretamente o comércio, indústria e profissionais autônomos.

Neste cenário alarmante, em que basicamente todos os setores enfrentam dificuldades, mais uma vez caberá ao produtor rural e ao agronegócio liderarem o caminho para a recuperação econômica do país. Assim como aconteceu em 2015, quando o país enfrentou uma das piores recessões da sua história, reflexo de políticas irresponsáveis e intervencionistas promovidas pelo governo do PT, será a cadeia produtiva do agronegócio que se manterá firme e com as melhores possibilidades de aquecer nossa economia.

Mesmo no atual período de pandemia, a produção agrícola brasileira continua forte, com crescimento de 13,3% nas exportações de março comparado ao mesmo período do ano anterior, e previsão da maior safra da história, com aproximadamente 251 milhões de toneladas de grãos.

Isso apenas comprova a organização e potencial do agronegócio brasileiro, que atualmente é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas da União Europeia e dos Estados Unidos, com destaques para produtos como a soja, café, açúcar, proteína animal, milho, entre outros. A força do agronegócio brasileiro reside não apenas no clima favorável e terras produtivas, mas na organização, utilização de métodos de produção modernos, criatividade e, especialmente, capacidade de quem atua no setor.

No Paraná, que é um estado essencialmente agrícola, cerca de 33% do Produto Interno Bruto (PIB) e 70% das nossas exportações provém do agronegócio. Lideramos a produção nacional de proteína animal (frango, suíno e bovino) e exportação de frangos, além de sermos o segundo maior produtor de grãos e o terceiro produtor de leite do país.

Na pós-crise da pandemia do coronavírus, será essencial que o Governo do Estado amplie ainda mais a parceria com o setor, promovendo investimentos constantes para o aprimoramento da estrutura e condições de trabalho. Diversas iniciativas já estão sendo tomadas, especialmente no que se refere ao suporte para pequenos e medios produtores.

No final de março o governador Ratinho Junior anunciou a ampliação da compra de produtos de agricultura familiar, que passou de 22 para 25 mil famílias, e manutenção do programa Tarifa Rural Noturna, que concede 60% de desconto na conta de luz para agricultores que utilizam energia elétrica entre 21h30 e 6h da manhã, beneficiando mais de 12 mil produtores rurais

Outra prioridade são os investimentos para melhoria do escoamento da produção, com a recuperação de trechos importantes de rodovias estaduais, novos investimentos em ferrovias, ampliação de voos regionais e aprimoramento nos portos do estado, ações essenciais para a ampliação das exportações

Iniciativas importantes que buscam minimizar os danos econômicos gerados pela pandemia do novo coronavírus e que, mais uma vez, comprovam que valorizar o agronegócio é garantir que o principal pilar da economia brasileira se mantenha forte, movimentando as exportações, alavancando outros setores comerciais e gerando novas oportunidades de emprego e renda para as famílias.

Paulo Litro é deputado estadual, presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa e presidente do PSDB-PR

O resultado dos paranaenses

“No cabo de uma enxada
No volante de um caminhão
Na escola em construção
No risco de uma estrada
O meu Paraná eu traço.”

Este trecho do poema Paranista, de Jamil Snege, resume em poucas palavras o povo paranaense. O poeta soube transcrever o que acontece cotidianamente neste Estado. Nem de longe, ele imaginaria que o escrito faria ainda mais sentido em um ano de crise como pelo que passamos.
O resto do Brasil passa por dificuldades financeiras, fato que não é tão sentido no Paraná. Por quê? Por que nós temos um povo trabalhador que ama o seu chão. Além disso, é claro, o Estado foi o primeiro a realizar os ajustes nas contas públicas e, agora, é o primeiro a apresentar sinais de recuperação.

Os números apresentados pelo Paraná são empolgantes. Nas mais diversas áreas como agricultura, indústria, geração de empregos, entre tantas outras. Apenas no mês de abril, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), divulgou pesquisas de resultados muito positivos.

Os paranaenses possuem ligação direta com esses resultados. Na economia pessoal, a poupança cresceu 21,9% desde 2011. Com dados do Banco Central, o saldo depositado na caderneta de poupança dos paranaenses aumentou 81,85% entre janeiro de 2011 e janeiro desse ano, somando R$ 38,3 bilhões aplicados.

Os municípios mesmo com a drástica redução de repasse do Governo Federal, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), também apresentam bons sinais de recuperação econômica. Muitas cidades aumentaram a geração de ICMS. Os 20 municípios que mais geraram ICMS respondiam por 92,75% do total do imposto arrecadado no Estado. O levantamento do Ipardes considerou o valor arrecadado de ICMS pelo município, não contempla as transferências do Estado do imposto (cuja cota-parte dos municípios é de 25%).

O carro chefe do Estado, a agricultura, também está em alta. O Paraná é o maior produtor de soja do mundo. A colheita de 3,6 toneladas por hectare, supera em 4% a média colhida nos Estados Unidos, maior produtor do planeta, que atingiu 3,5 ton/hectare. O volume médio paranaense também é 11% superior à média brasileira, que alcança 3,2 toneladas/hectare.

Mesmo com tantos números positivos, nenhum deles seria possível sem o empenho da população. A indústria precisa de quem produza, o crescimento da poupança se dá a partir da economia feita no dia a dia, que a partir dela, faz a roda econômica girar. A arrecadação do ICMS está diretamente ligado ao consumo, a atração de empresas para o Estado e, consequentemente, o aumento no número de empregos.

Agora, a agricultura, a nossa menina dos olhos, depende do emprenho do homem do campo, do seu amor pela terra, seus cuidados e que também gera empregos, ICMS, aquecimento na indústria de máquinas e que nos prove com alimentos.

A crise existe. Já a vimos e estamos passando por ela, porém, não podemos desistir do nosso País e, principalmente, do nosso Estado. Este é o momento da união, da junção de esforços para o bem maior: os paranaenses.