Comissão de Indústria e Comércio dá continuidade ao projeto que proíbe o passaporte da vacina

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, em reunião nesta quinta-feira (31), parecer favorável ao projeto de lei que veda a obrigatoriedade do passaporte da vacina no estado. A proposta 655/2021, assinada por seis parlamentares, assegura a plena liberdade e o direito de ir e vir em todo território paranaense.

O grupo já havia se reunido na tarde de quarta-feira (30), ocasião em que foi lido o parecer favorável dado pelo deputado Fernando Guerra (União). O deputado Professor Lemos (PT) solicitou vista ao relatório, o que adiou a votação. Lemos argumentou, contrariamente à proposta, que ela agride a autonomia de estados, municípios e universidades, por exemplo.

Voto vencido, o projeto segue em trâmite e aguarda inclusão na Ordem do Dia para votação pelo plenário. Participaram desta reunião o presidente da Comissão de Indústria e Comércio, deputado Paulo Litro (PSDB); deputado Galo (PODE); deputado Francisco Bührer (PSD); deputado Nelson Justus (União), e o deputado Márcio Pacheco (Republicanos).

Tramitando em regime de urgência, o texto é assinado pelos deputados Ricardo Arruda (União), Coronel Lee (União), Delegado Fernando Martins (União) Delegado Jacovós (PL), Soldado Fruet (PROS) e Gilberto Ribeiro (PP).

Regras

A proposta veda a exigência de documentação para contratação, obtenção e manutenção de trabalho, emprego ou cargo, público ou privado. Também proíbe a exigência de comprovante para obtenção de documentos e inscrições em concursos, matrícula em escolas, universidades e instituições de instrução e ensino congêneres, públicas ou privadas, entre outras atividades.

A matéria impede ainda que seja negado acesso a templos religiosos, repartições públicas, modais de transporte, eventos de qualquer natureza, escolas, universidades e instituições de instrução e ensino, tanto públicas quanto privadas, estabelecimentos comerciais, industriais e bancários e empresas prestadoras de serviços.

O projeto permite que gestores públicos ou privados possam vedar o acesso a espaço de uso coletivo em caso de infecção pela Covid-19 pelo tempo que durar o período de transmissão. Por fim, a matéria proíbe no Estado a discriminação e o tratamento diferenciado ou constrangedor a pessoas que optem por não se vacinar contra a Covid-19.

Comissão de Indústria e Comércio aprova projeto que aumenta categorias beneficiadas por auxílio emergencial

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei 577/2021, que aumenta o número de categorias beneficiadas pelo auxílio emergencial do governo estadual. A proposta de autoria do Poder Executivo altera a lei nº 20.583/2021, que instituiu o auxílio emergencial para microempresas (ME) e microempreendedores individuais cadastrados nos grupos de atividades econômicas especificados na Lei.

De acordo com o governo, a alteração pretende incluir nas atividades abrangidas pelo Programa de Auxílio Emergencial do Estado do Paraná as Microempresas (ME) e Microempreendedores Individuais de atividades ligadas à Cultura, como produção cinematográfica, ensino de dança e música, além dos operadores turísticos. Nenhuma destas categorias estava contemplada inicialmente pelo programa.

Dessa forma, o projeto aprovado altera a redação da Lei, acrescentando novas categorias aptas para receber o auxílio. Entre as novas categorias beneficiadas estão o grupo de fabricação de instrumentos musicais; atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de televisão; atividades de ensino e o grupo de agências de viagens e operadores turísticos.

A alteração mantém a concessão de pagamento do beneficio assistencial temporário pelo prazo de quatro meses às microempresas e pelo prazo de dois meses aos microempreendedores individuais afetados pelas medidas restritivas impostas para contenção do avanço da pandemia da Covid-19 no Estado. Segundo a justificativa do projeto, a mudança aumenta o número de beneficiários do Programa, garantindo que a população paranaense tenha acesso a recursos para manutenção de suas atividades.

Participaram da reunião o presidente da Comissão, deputado Paulo Litro (PSDB), e os deputados Professor Lemos (PT), Jonas Guimarães (PSB), Francisco Bührer (PSD), Nelson Justus (DEM) e Gugu Bueno.

Comissão de Indústria e Comércio aprova projeto que cria rede de apoio a mulheres em situação de violência doméstica

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Paulo Litro (PSDB), aprovou nesta segunda-feira (30), o projeto de lei 193/2019, do deputado Anibelli Neto (MDB), que institui o programa “Tem saída”, destinado ao apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Os deputados aprovaram parecer favorável do relator, deputado Professor Lemos (PT).

A proposição prevê que sejam oferecidas condições de autonomia financeira por meio de programas de qualificação profissional, de geração de emprego e renda e intermediação de mão de obra. Na justificativa, o deputado Anibelli Neto argumenta que a violência enfrentada pelas mulheres deixou de ser uma questão relativa apenas ao espaço familiar e tomou dimensões no espaço social, se tornando um problema de saúde pública, indo além da saúde e da felicidade individual, mas afetando o bem-estar de toda a comunidade.

O projeto de lei 184/2020, do deputado Tercílio Turini (CDN), que obriga os fabricantes de baterias automotivas do Paraná a incluírem indicador de carga nas baterias a serem comercializadas, também foi aprovado. De acordo com o autor da proposta, o objetivo do projeto é assegurar que os donos de veículos possam dispor de informações sobre o nível da carga de bateria. A proposição determina que as baterias tenham um dispositivo em que se possa acompanhar o nível da carga. Dessa forma, diz a justificativa da matéria, o proprietário poderá buscar a manutenção ou substituição do equipamento.

O projeto de lei 483/2020, de autoria do deputado Evandro Araújo (PSC), também foi aprovado. A proposta trata da obrigatoriedade de informação sobre emissão de gases de efeito estufa (GEE) pelos combustíveis nos postos revendedores do Estado do Paraná. A matéria tem o objetivo de conscientizar a população sobre os níveis de emissão de gases de efeito estufa dos combustíveis. “Este é um projeto moderno, que informa e conscientiza a o consumidor. Vejo a proposta com bons olhos”, disse o relator da matéria na Comissão, deputado Nelson Justus (DEM).

O projeto determina que os postos deverão afixar uma tabela contendo os tipos de combustíveis e os níveis de emissão de gases, de acordo com os dados fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As informações deverão estar à vista do consumidor, próximas às bombas de combustíveis. Caso os postos de combustíveis não cumpram os dispositivos da proposta, poderão ser multados em 100 Unidade Padrão Fiscal do Estado do Paraná (UPF/PR). A UPF/PR tem o valor de R$ 115,09 para o mês de Agosto/2021.

Participaram ainda da reunião os deputados Emerson Bacil (PSL) e Gugu Bueno (PL).

Comissão de Indústria e Comércio aprova 21 projetos de lei no primeiro semestre

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realizou, neste primeiro semestre, oito reuniões online e apresentou parecer favorável a 21 projetos de lei. O presidente da Comissão, deputado Paulo Litro (PSDB), destacou que buscaram priorizar o andamento de propostas que contribuíssem para alavancar a economia do nosso estado neste momento de pandemia.

“Agradeço o trabalho e apoio de todos os integrantes da Comissão, que não mediram esforços para que pudéssemos dar maior celeridade aos trâmites dos projetos, muitos que impactam diretamente a economia e geração de emprego em nosso estado”, disse Paulo Litro.

Entre as propostas que passaram pela Comissão neste primeiro semestre, o deputado destacou o projeto de lei n.º 150/2021, que institui o auxílio emergencial para microempresas e microempreendedores individuais, que já foi sancionado pelo governador Ratinho Junior e está sendo executado em todo o estado. Outra importante iniciativa que recebeu parecer favorável foi o projeto de lei n.º 107/2019, que visa garantir que 40% do que o Estado compra de alimentos tenham origem na agricultura familiar paranaense.

“São projetos que oferecem suporte para que empresas, empreendedores e produtores possam dar continuidade às suas atividades”, ressaltou Paulo Litro. “Vamos continuar trabalhando para que a Comissão de Indústria e Comércio promova cada vez mais o debate construtivo com a iniciativa privada e contribua para o desenvolvimento do nosso estado.”

Também integram a Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Alep os deputados Nelson Justus (DEM); Emerson Bacil (PL); Francisco Bührer (PSD); Gugu Bueno (PL); Jonas Guimarães (PSB) e Professor Lemos (PT).

Comissão aprova projeto que determina informações sobre validade de produtos cárneos

Estabelecimentos varejistas deverão informar ao consumidor sobre a origem, a data de recebimento e de validade de seus produtos de origem cárnea. Este é o tema do projeto de lei 826/2019, de autoria do deputado Emerson Bacil (PSL), aprovado nesta segunda-feira (05) pelos parlamentares membros da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná. Durante a reunião, foi acatado o parecer favorável do deputado Professor Lemos (PT) na forma de um substitutivo geral ao projeto.

A proposta se refere a estabelecimentos como supermercados, açougues e peixarias que fazem o fracionamento, armazenamento e embalagem de carne bovina, suína ou de peixes. Bacil defende que responsáveis pela venda de alimentos fracionados, embalados, reembalados de carnes e pescados tenham este cuidado.

Pelo projeto, supermercados, padarias, peixarias, açougues, casa de frios e outros estabelecimentos destes gêneros devem informar estes dados aos clientes. O autor explica que produtos embalados pelo fabricante, que já conta com estes dados, estão fora da abrangência da proposta. “Alimentos como carne, frango e peixe têm alta probabilidade de agregar microrganismos”, justifica a proposição.

Os deputados também aprovaram o parecer favorável do deputado Nelson Justus (DEM) ao projeto de lei 270/2021, do Poder Executivo, que promove mudanças no programa Cartão Futuro. Entre as alterações na lei 20.084/2019 está a ampliação da idade, agora para 21 anos, dos jovens que poderão ser contratados na condição de Jovem Aprendiz.

A discussão do projeto de lei 483/2020, de autoria do deputado Evandro Araújo (PSC), que também estava na pauta foi adiada. A proposta trata da obrigatoriedade de informação sobre emissão de gases de efeito estufa (GEE) pelos combustíveis nos postos revendedores do Estado do Paraná.

Participaram da reunião os deputados Paulo Litro (PSDB), presidente da Comissão, Francisco Bührer (PSD), Professor Lemos (PT) e Nelson Justus (DEM).

Projeto que regulamenta medidas de proteção nos serviços de entrega a domicílio recebe parecer favorável

A proposta que pretende regulamentar procedimentos e medidas de proteção dos consumidores e dos entregadores dos serviços de entrega a domicílio (delivery) recebeu mais um parecer favorável e avança na Assembleia Legislativa do Paraná. O projeto de autoria dos deputados Delegado Francischini (PSL) e Goura (PDT) foi um dos quatro itens da pauta da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná que se reuniu nesta terça-feira (22) de forma remota sob o comando do deputado Paulo Litro (PSDB).

Entre as medidas que devem ser implantadas pelas empresas que utilizam o sistema de delivery está a priorização do uso de plataformas de pagamento remoto, como aplicativos ou sites, evitando o contato físico com dinheiro em espécie ou cartão bancário. Na impossibilidade, a máquina de cartão de crédito/débito deverá ser esterilizada com álcool 70% no momento da entrega, diante do consumidor.

Caberá às empresas fornecer máscaras de proteção e disponibilizar álcool em gel 70% aos entregadores. Nas encomendas de alimentos, a comida deve ser acondicionada em embalagens próprias e devidamente protegida. Já a higienização de embalagens e produtos antes do consumo ou utilização é responsabilidade do consumidor.

Ao apresentar o parecer favorável ao substitutivo geral aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Emerson Bacil (PSL), relator do texto na Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, destacou que o projeto de lei 322/2020 “objetiva regulamentar medidas para respaldar a saúde e a segurança dos profissionais que trabalham nas entregas”.

Outro projeto com parecer favorável aprovado pela Comissão é o que prevê a obrigatoriedade de restaurantes, bares e lanchonetes informarem nos cardápios o peso da porção servida em pratos por porção, individual ou à la carte. A autora da proposta, deputada Cristina Silvestri (CDN), destaca na justificativa do projeto de lei 775/2019 que a medida evita surpresas desagradáveis para os clientes e também o desperdício de comida.

O relator do texto na Comissão, deputado Emerson Bacil (PSL), lembrou que o “Código de Defesa do Consumidor dispõe sobre transparência e harmonia nas relações de consumo” ao defender o parecer favorável.

Também tiveram parecer favorável aprovado o projeto de lei 171/2019, do deputado Emerson Bacil (PSL), que obriga fornecedores do Estado do Paraná a divulgarem de forma especifica os preços de bens e serviços ofertados aos consumidores, em função das diferentes modalidades de pagamento aceitas, quando houver diferenciação de preços em detrimento do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado, e o projeto de 623/2020, do deputado Coronel Lee (PSL), que altera a lei nº 19.599, de 17 de julho de 2018, que dispõe sobre a produção e a comercialização dos queijos artesanais no Estado do Paraná.

Comissão de Indústria e Comércio aprova garantia de 40% das compras do Estado com a agroindústria familiar

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, presidida na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Paulo Litro (PSDB), aprovou em reunião remota na tarde desta segunda-feira (24) parecer favorável ao projeto de lei 107/2019 garantindo que 40% do que o Estado compra de alimentos tenham origem na agricultura familiar paranaense.

A iniciativa do deputado Professor Lemos (PT) e do deputado licenciado Marcel Micheletto (PL) altera a lei que instituiu a Política Estadual de Agroindústria Familiar sob a justificativa de que beneficia todos os envolvidos, porque além de garantir mercado e renda aos agricultores familiares, remove atravessadores e valoriza a cultura, paranaense.

O texto destaca ainda que a proposta não acarreta despesas extras e só direciona as aquisições de alimentos já programadas pelo Estado.

Foi aprovado também parecer favorável ao projeto de lei 359/2020, dos deputados Alexandre Curi (PSB), Ademar Traiano (PSDB) e Luiz Cláudio Romanelli (PSB). A proposta obriga as empresas que comercializam vidros para boxes de banheiro a informar ao consumidor os tipos de vidros de segurança previstos nas normas da ABNT. O relator do projeto na Comissão de Indústria e Comércio, deputado Nelson Justus (DEM), propôs emenda aditiva que alternado a responsabilidade da informação ao fabricante do material e retirando este ônus do comerciante.

A Comissão aprovou ainda o projeto de lei 188/2020 dos deputados Delegado Francischini (PSL), Ademar Traiano (PSDB) e Hussein Bakri (PSD). A iniciativa permite que qualquer botijão de gás seja aceito nas revendas autorizadas para a recarga, independente da marca do vasilhame.

Objetivo é proteger o livre comércio e combater a concorrência desleal, já que a estampa das marcas significa hoje um acréscimo de até 20% sobre o preço do gás que é adicionado aos botijões.

Participaram da reunião os deputados: Paulo Litro (PSDB), Nelson Justus (DEM), Professor Lemos (PT), Francisco Buhrer (PSD) e Emerson Bacil (PSL).

Comissão de Indústria e Comércio aprova obrigatoriedade de divulgação do Disque Denúncia

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, presidida na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Paulo Litro (PSDB), aprovou em reunião na tarde desta segunda-feira (17) parecer ao projeto de lei 600/2020, que torna obrigatória a divulgação do serviço Disque Denúncia – 181 em estabelecimentos comerciais, condomínios residenciais, transporte público, unidades do Poder Público, autarquias e empresas públicas.

O Disque Denúncia é um canal onde a própria população, de maneira anônima, pode contribuir no combate à criminalidade ao realizar denúncias a todos os tipos de violação de direitos. O projeto de lei visa ampliar a divulgação desse trabalho para que mais pessoas conheçam e utilizem esse importante serviço”, destacou Paulo Litro.

O projeto prevê, entre outras medidas, a obrigatoriedade de divulgação de cartazes no interior da dependência dos estabelecimentos, bem como determina sanções para o descumprimento da lei que vão de advertência até multa no valor de 10 a 100 vezes a Unidade Padrão Fiscal do Estado do Paraná (UPF/PR), que atualmente equivale à R$ 113,19. O valor arrecadado por meio da aplicação de multas será destinado ao Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública (Funsus/PR).

Também foi aprovado o projeto de lei 135/2019, que dispõe sobre a proibição da utilização de penas e plumas de origem animal para a produção de fantasias e alegorias no Paraná. Participaram da reunião os deputados: Paulo Litro; Francisco Bührer (PSD); Professor Lemos (PT); Gugu Bueno (PL) e Ademir Bier (PSD)

Comissão de Indústria e Comércio aprova auxílio emergencial para microempresas e microempreendedores individuais

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, presidida na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Paulo Litro (PSDB), aprovou em reunião na tarde desta segunda-feira (26) parecer ao projeto de lei n.º 150/2021, que institui o auxílio emergencial para microempresas e microempreendedores individuais.

“Esse é um projeto importante do Governo do Estado para diminuir o impacto causado no setor econômico pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), criando um suporte para que os pequenos empreendedores possam dar continuidade às suas atividades”, destacou Paulo Litro.

Poderão ser beneficiados com auxílio emergencial pecuniário de R$ 1.000,00 às microempresas registradas até o dia 31 de março de 2021, que atuam nos setores de Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas; atividades esportivas; organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; aluguel de objetos pessoais e domésticos; atividades de recreação e lazer; transporte rodoviário de passageiros e comércio varejista. O recurso será repassado em quatro parcelas de R$ 250,00.

O auxílio destinado às Microempresas Individuais (MEIs), registradas até o dia 31 de março de 2021, será de R$ 500,00, que serão pagos em duas parcelas de R$ 250,00. Poderão solicitar o auxílio empreendedores que atuem nos setores de Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebida; atividades esportivas; organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; aluguel de objetos pessoais e domésticos; atividades de recreação e lazer; agências de viagens e operadores turísticos e atividades fotográficas e similares.

Também foi aprovado o projeto de lei n.º 124/2021, que altera a lei n.º 11.580/1996, que dispõe sobre o imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual intermunicipal e de comunicação (ICMS) para incluir no Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP) produtos e serviços de prestações de serviço de comunicação; veículos automotores novos e energia elétrica, exceto a destinada à eletrificação rural.

Aprendiz

A comissão aprovou por unanimidade o projeto de lei n.º 385/2019, que obriga as empresas que desejam contratar com o Estado do Paraná, suas autarquias, empresas públicas e fundações, a comprovar o cumprimento das leis e decretos referentes à inclusão, contratação e reserva de vagas para aprendiz em seus quadros funcionais.

Participaram da reunião os deputados: Paulo Litro; Jonas Guimarães (PSB); Nelson Justus (DEM) e Emerson Bacil (PSL).

Audiência pública reúne Governo e setor produtivo para debater retomada de atividades no Paraná

A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná realizou nesta terça-feira (22/9) audiência pública online para debater soluções para o futuro da indústria e comércio diante da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O encontro contou com a participação do vice-governador, Darci Piana, do secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva e do secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior, bem como representantes das entidades que compõem o G7, grupo que integra o setor produtivo.

“Uma carta com as principais sugestões e reivindicações feitas durante a audiência pública será entregue ao Governo e destaco para todos os participantes dessa audiência que devem enxergar esta Comissão como instrumento de mediação com o Governo”, afirmou o presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, deputado Paulo Litro (PSDB).

Abrindo os trabalhos, o vice-governador do Paraná e presidente da Fecomércio, Darci Piana, apresentou uma série de ações do Governo para a retomada, que serão anunciadas oficialmente nesta quarta-feira (23) pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Entre elas, um plano de investimentos em infraestrutura rodoviária de R$ 4 bilhões; nos portos de Paranaguá e Antonina para a eficácia na capacidade; R$ 1 bilhão no litoral do Paraná; Copel e Sanepar. “Empresas mantiveram seus investimentos no estado e novas chegaram, mesmo em tempos de pandemia. A preparação dessa infraestrutura foi fundamental para isso. Contratamos 50 engenheiros para o nosso banco de projetos, que nos permite antecipar aos outros estados e fazer os recursos chegarem ao Paraná. São condições extraordinárias para a indústria, com investimentos de R$3,8 bilhões de reais”, declarou.

O presidente da Faciap, Marco Tadeu Barbosa, que propôs a realização da audiência, disse que, conhecendo bem cada setor de cada região do Paraná, o momento é de adaptação, de reflexão. “Setor produtivo e poder público precisam trabalhar em sinergia. Sozinhos não conseguiremos avançar. Agradeço a preocupação do poder público com o empresariado”, ressaltou.

O secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior  destacou que a pandemia veio para testar a eficiência da globalização, o que mostra que o mundo pode mudar de forma expressiva e estrutural. “O que percebemos é que temos que ter uma cadeia produtiva mais eficiente gerando menos custos.  Diante de uma nova realidade, teríamos que fazer como a China, que diminuiu seus custos de produção e oferece produtos a preços muito baixos para todo o mundo. Vejo esse fenômeno o grande desafio a ser vencido.”

O secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, reforçou a importância do que chamou de maior das revoluções: a tecnológica. “Estamos diante de uma nova ordem mundial. Na pandemia, o sistema privado financeiro e o da saúde desapareceram. O Estado prevaleceu e o Paraná se fortalece com investimentos em obras de infraestrutura”, disse.

Acesso ao crédito – Heraldo Alves Neves, presidente da Agência de Fomento do Paraná, e Wilson Bley, do BRDE, detalharam a oferta de linhas de crédito disponibilizadas e os próximos passos na retomada do crédito. Neves citou a oferta para os pequenos empresários, após precisar suspender contratos que estavam ativos. “São em torno de R$ 700 milhões de reais destinados a obras de desenvolvimento urbano nos municípios e com foco no informal, micro e pequeno empresário. Também queremos potencializar o Banco da Mulher e investir na linha do turismo, com recursos do Ministério do Turismo”, detalhou. Os créditos a juros mais baixos ou até zerados são “uma carta na manga” das instituições.

Foi anunciado também a negociação para captar recursos em instituições nacionais e internacionais para ofertar crédito e gerar capital de giro a empresas. “Temos mais de 25 mil operações liberadas”, frisou Neves.

Wilson Bley, que é diretor de operações do BRDE, enfatizou a importância da união com outros estados e o atendimento ao crédito emergencial com um olhar para a retomada. Ele explicou que há um crédito contratado de quase R$ 1 bi no Paraná. “Temos R$ 900 milhões de recursos aos três estados e conseguimos limites adicionais de R$ 300 milhões. Estamos em conversas com o BNDES e bancos internacionais para aquisição de recursos para irrigar a área da agricultura, indústria, comércio e serviços.”

Economia – De acordo com o IBGE, 45% das empresas foram impactadas negativamente. 28% parcialmente e a queda do PIB é de 5%. Os setores mais afetados pela pandemia foram o do entretenimento, de calçados e vestuário. A produção industrial teve queda de 9,1%. O que contribuiu para um cenário menos grave foram, segundo o Instituto, medidas como auxílios emergenciais em âmbito nacional e estadual, empréstimo e programas como selo ‘Made In Paraná’ e medidas aprovadas na Assembleia Legislativa, como a proibição do corte de luz, água e gás, por exemplo.

Para uma retomada consciente o presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina, acredita que somente a substituição tributária resolveria para a igualdade entre os estados no quesito competitividade. Turmina aposta ainda nas campanhas de valorização dos produtos de cada estado.

Para o professor Marcus Vinicius Freitas, da China Foreign Affairs University, a crise, de alguma forma, deveria ser o momento certo para se plantar as oportunidades. Lembrou que a economia global se revelou mais fraca do que se esperava com o agravamento da pandemia e o resultado foi a recessão. Ele concorda que é quase impossível reduzir o contato sem reduzir a produção, mas avalia que o Brasil tem regulamentação excessiva e precisa tornar melhor o ambiente de negócios. “Estimular o trabalho. Dar condições para que as pessoas possam produzir de casa. Aí vamos notar a retomada, buscar competitividade agregando valor ao nosso produto.”

“A audiência pública deixou claro sobre quais as demandas e necessidades dos diferentes setores econômicos do estado e ajudou a definir prioridades de curto, médio e longo prazo para potencializar a recuperação da indústria e comércio no Paraná”, afirmou Paulo Litro.

Também participaram da audiência cerca de 80 pessoas da sociedade e ligadas à entidades, entre elas, o presidente da Fetranspar, Sergio Malucelli, o presidente da Faciap, Ágide Meneguette, o presidente da  Fecoopar, José Roberto Ricken e o gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), João Arthur Mohr.